OUÇA: Para a policia, Jannifer morreu por causa de queda de 20 metros na cachoeira do Inferninho.

Campo Grande(MS) – Segundo a policia uma  fratura na coluna cervical seria a causa da morte da manicure Jennifer Nayara Guilhermete, 22 anos, atingida por um tiro no dia 15 de janeiro, disparado por Gabriela Antunes Santos, 20 anos, que atraiu a jovem para uma emboscada na Cachoeira do Ceuzinho,  com a ajuda de uma adolescente de 16 anos e de, Emilly Karoliny Leite, 19 anos.  Para o  delegado Alexandre Evangelista, o crime começou a ser planejado em novembro do ano passado, depois de uma ”fofoca” contada em um bar  por uma amiga de Gabriela, que  relatou que o marido de Gabriela, Alisson Patrick Vieira da Rocha e pivô do crime, era bem ”pegador” e que junto com outro amigo, já teriam levado ela e Jennifer para o motel. Para a policia,  a amiga que teve a identidade preservada, afirmou ter dito à Gabriela que o encontro havia acontecido há seis anos. Já, Gabriela  entendeu que o encontro era recente e decidiu tirar satisfação.

 

Gabriela  fez ameaças, que se agravaram em janeiro, quando decidiu pedir para uma adolescente, de 16 anos, amiga em comum com a vítima, que intermediasse um encontro entre as duas. No dia do crime, a adolescente se encontrou com a Gabriela e junto com a Emilly, pegou um carro que estava no lava-jato de Alisson para se encontrarem com a vítima. A região escolhida para levar a manicura  foi sugerida pela adolescente, segundo Gabriela. Jennifer só entrou no carro porque Gabriela garantiu que queria conversar, para se acertarem. E no  caminho, Gabriela se enfureceu quando a vítima disse que ela  era “chifruda” e que até a própria mãe já teria tido um caso com o genro, Alisson. O delegado Avangelista detalha

 

Depois de ser atingida com tiro,  adolescente jogou os pertences de Jenniffer junto com o cadáver. Gabriela fez a confissão junto com a advogada. O delegado Evangelista confirma que a manicure poderia ter sobrevivido ao tiro.Gabriela Antunes dos Santos se apresentou na última segunda-feira e ficou presa porque já tinha mandado de prisão temporária, que teve o pedido revertido para prisão preventiva, para garantir que não seja solta novamente.

Gabriela responderá por homicídio qualificado, por motivo torpe e traição ou emboscada, por corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo. Ela também já havia sido denunciada ao Ministério Público, que encaminhou pedido ao judiciário. Ela e Emilly Karoliny foram encaminhadas ao presídio. A arma usada no crime pertencia ao pivô do assassinato, que não teve participação comprovada. Alisson não foi ouvido por estar foragido acusado da morte de uma travesti. A adolescente não foi apreendida e tem a participação apurada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij).Para a Policia, Gabriela esta arrependida. Ouça  o delegado Alexnadre Evangelista, pela Rádiowebms.

 

Da redação

Foto Divulgação Policia Civil.