Policia prende 48 e transfere 9 supostos líderes do PCC para Presídio Federal.

Campo Grande(MS) – Operação Desdita, que  identificou líderes de facções criminosas em Mato Grosso do Sul, iniciaram na metade do ano de 2016 após “Salve Geral” anunciado  entre os integrantes do PCC.  48 pessoas que agiam dentro e fora dos presídios, foram presas. Na terça-feira,  24 foram detidos em flagrante durante cumprimentos de mandados, e destas, 15 já estavam presas. Conforme Cristiane Mourão, coordenadora do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a operação identificou nove, dos principais líderes do PCC, que agiam no Estado. Dos nove, seis foram transferidos do sistema penitenciário Estadual para o Federal. Entre eles, Francivaldo Rodrigues Lima, vulgo “Pantaneiro”.

Antônio Marcos dos Anjos Silva, vulgo “Daleste”, Diego Freitas Leite, vulgo “Lendário”, Nilton Cezar Antunes Veron, vulgo “Cezinha”, Rui Ederson da Silva Fernandes, vulgo “Veloster” e Rogério dos Santos Costa, vulgo “Armegedon”, também foram transferidos ao Presídio Federal. A coordenadora  disse  que a Justiça dá o prazo de 365 dias de permanência dos condenados, no sistema Federal. Segundo ela, antes do fim período, a Sejusp deve entrar com pedido de prorrogação, tendo em vista, que a detenção dos criminosos é uma forma de desarticular a facção.

Depois de uma crise no fim de 2016, foram identificados,  planejamento de diversos ataques a servidores da segurança pública. Na mesma época, segundo investigações da operação, também houve o rompimento do PCC e Comando Vermelho, inclusive o registro de rebeliões, em todo o país. Para a intervenção   dentro e fora dos presídios, o Gaeco contou com o apoio do comando da Polícia Militar, Batalhão de Choque, Batalhão de Operação Especiais e Dintel. O comandante da PM coronel Waldir Soares Ribeiro A costa, destaca o trabalho de inteligência da Policia na operação.

Um dos responsáveis pelos atentados planejados  é  Sandro Serafim Natal, vulgo “Barba”, preso pela PM no dia 31 de dezembro de 2016. Todos os roubos, sequestros, e ataques foram estruturados em um gráfico organizacional. Além dos 48 presos, a Operação apreendeu dez armas de fogo de grosso calibre, milhões de reais e  droga, sem quantidade revelada. Quatro veículos, que haviam sido furtados e roubados, foram recuperados, 42 contas bancárias, usadas pelo grupo, foram bloqueadas e valores sequestrados, além do bloqueio de 94 terminais de telefonia. Todos os presos, na terça-feira, já deram entrada nos presídios estaduais. Foram 12 mandados de prisão cumpridos em Campo Grande, seis em Naviraí, quatro em Dourados, um em Ponta Porã e um em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Entre presos que agiam na rua, sete eram mulheres e dois adolescentes.

 

Da redação

foto Divulgação.