Campo Grande(MS) – O relatório do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, GAECO sobre a Operação Coffee Break encaminhado a Procuradoria-Geral de Justiça é considerado inconcluso, criminaliza reuniões políticas, acordos de coalização partidária para participar da administração e indicia políticos citados em mensagens. O Gaeco indicou 23 pessoas supostamente envolvidas nos crimes de associação criminosa, corrupção passiva e ativa durante o processo de cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP). No documento entregue na última sexta-feira (04/12), depois de quatro meses de trabalho, estão como indiciados por associação criminosa os empresários João Amorim, João Baird, Carlos Naegele, o ex-prefeito Gilmar Olarte (PP), o presidente da Câmara Municipal na época Mário César (PMDB), o vice Flávio César (PT do B), o vereador Airton Saraiva (DEM), o ex-diretor do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação (Imti), Fábio Portela, o pecuarista Luiz Pedro Gomes Guimarães, o produtor rural Raimundo Nonato de Carvalho, o ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB) e o ex-governador André Puccinelli (PMDB).O advogado constitucionalista e ex-juiz eleitoral, André Borges Netto, que também atua na defesa do vereador Otávio Trad, falou coma Rádiowebms sobre o documento.
Borges comenta o caso de Otávio Trad que foi mencionado por terceiros de que seria beneficiado com a saída de Bernal do cargo. Para Borges o procurador Geral do MPE, pode prosseguir com a investigação ou arquivar o documento por falta de consistência; E que, os nomes dos citados vazados através da imprensa pode render processo tanto as emissora que vazou as informações sigilosas quanto ao MPE. O advogado disse que o documento não vazou pela procuradoria do MPE. Para Borges, o documento de 4 meses de investigação beira a infantilidade. Ouça Advogado Andre Borges// O promotor de Justiça responsável pela investigação Alex Vera, assim que finalizou os trabalhos saiu de férias.
João Flores Junior
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