Ciúmes e ganância motivaram a morte de Alceu Bueno.

Campo Grande(MS) – Alceu Bueno foi assassinado no dia 20 de setembro deste ano e nesta quinta feira dia 29 de Dezembro, integrantes do grupo armado contra roubos assaltos e Sequestros, GARRAS, apresentaram três acusados pelo assassinato do vereador. Os três foram apresentados na sede da Delegacia, são eles, Josian Edson Cuando Macena de 21 anos, servente e o pedreiro, Elpídio Cesar Macena do Amaral de  26 anos e Kátia de Almeida Rocha, 24 anos, Dona de Casa. De acordo com o delegado  Edilson dos Santos, a policia começou o estudo com celular dos suspeitos. Através de grupos criados no aplicativo Whatts up.

A policia descobriu que Katia era recém separada e tem uma criança, Ela namorava Elpidio. Bueno conheceu Kátia em grupo de Whatts’upp e passou a ser  assediada pelo e  vereador. Elpídio não gostou da investida  de Alceu  e planejou junto com Josian passar uma “repreenda” ao Alceu Bueno e para isso usaram a Kátia,  que deveria atrair Bueno para dentro de sua casa enquanto os dois esperavam escondidos dentro da residência.

A primeira tentativa não deu certo. Katia havia dito aos dois que Bueno, estava com muito dinheiro, pois ela havia visto dois pacotes de notas de  Cem Reais. Na segunda tentativa, Bueno entrou na casa e atraído por Kátia ficou a vontade no quarto da casa da mulher, que como desculpa pediu para sair do quarto para fechar a porta da sala. Quando na verdade bateu nas portas dos quartos onde estavam Elpídio e Josian; Os dois entraram no quarto e golpearam Alceu a marteladas  e uma tábua de amassar carne. Bueno ficou muito ferido e agonizava,  foi quando, Alpidio de posse de uma alça de pano, asfixou o empresário que morreu esganado.

Depois de matar Alceu. Katia dirigiu Land Rover Free Lander, até a região do Parque dos Poderes, Josian foi de moto e comprou gasolina. E atearam fogo no corpo do vereador e de todos os seus pertences incluindo o telefone celular. Na mesma noite de 20 de Setembro, Katia e Elpidio levaram o carro do empresário para ser vendido no Paraguai. E por causa da importância do fato, nenhum receptador do Paraguai quis comprar a Land Over, que foi queimada em Ponta Porã, por um conhecido de Alpidio de Nome, “João” que será ouvido pelo Garras. Segundo Edilson dos Santos todos confessaram a pratica de Latrocínio e não houve contradição nos depoimentos. Os criminosos conseguiram ficar com R$ 600,00 que estavam com o ex  vereador. A policia apreendeu o martelo e a tábua de carne. Os acusados não tem passagem pela policia. Para o Garras o crime não tem ligação com a investigação de casos de crime de pedofilia, que Bueno era acusado.    

 

João Flores Junior

foto Rádiowebms