Justiça entende que Ricardo Moon não oferece risco a sociedade concede liberdade provisória.

Campo Grande(MS) – O juiz José de Andrade Neto, de Campo Grande (MS), aceitou pedido de relaxamento do flagrante do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon e determinou que ele seja colocado em liberdade. De acordo com o magistrado ‘não existe qualquer indício de que o acusado venha a colocar em risco a ordem pública, a instrução criminal ou mesmo a aplicação da lei penal;O crime aconteceu no sábado (31) pela manhã, sendo que Ricardo foi detido em flagrante após se apresentar à Polícia Civil. Porém, foi pedida a conversão da prisão em preventiva à Justiça. Porém, o juiz de plantão, apesar de homologar a prisão em flagrante, não concedeu a preventiva, o que coloca Ricardo em liberdade.

 Ricardo, que é da Coreia do Sul e se naturalizou brasileiro em 2010, entrou na PRF em fevereiro de 2016. Segundo colegas, ele demonstrava habilidade no manuseio de armas, já teria tido treinamento no serviço militar obrigatório sul-coreano e também é ex-policial civil do Estado de São Paulo.Ele iniciou a carreira policial em 2014, quando foi nomeado agente policial. Em Mogi-Guaçu, chegou a receber elogio oficial do Delegado Geral após uma ocorrência que resultou na prisão de traficante e apreensão de carga de drogas na cidade paulista. Ricardo também já participou de competições de tiro defensivo e fuzil esportivo.

Crime – Ricardo conduzia um Mitsubishi Pajero e disparou contra uma Hilux, conduzida pelo empresário Adriano Correia, dono da Sushi Express. A vítima foi atingida no pescoço, perdeu o controle da direção e o veículo derrubou um poste de iluminação pública. Ele morreu no local.Agnaldo Espinosa da Silva, 48 anos, e o filho de 17 anos, também foram feridos, mas passam bem. As vítimas continuam na Santa Casa, já fora do atendimento emergencial, e também devem ser ouvidas pela polícia.O policial rodoviário federal ficou no local do crime e chegou até a discutir com uma das vítimas, mas não foi preso na ocasião, mesmo havendo policiais militares no local. Posteriormente, ele acabou sendo detido em flagrante ao comparecer na delegacia com um advogado e representante da PRF. O caso ainda está sob investigação.

 

Da redação.

Foto; Valdnir Rezende/ Correio do Estado.