Na Capital, protestos da greve geral contra reformas de Temer começam na Praça Ary Coelho

Campo Grande (MS)- A greve geral prevista para a próxima sexta-feira (30) irá se concentrar na Praça Ary Coelho, na Capital. O movimento faz parte de um ato nacional contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo de Michel Temer e para pedir a saída do atual presidente.

Segundo o Comitê Estadual Contra as Reformas Previdenciária e Trabalhista, integrado por centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores, o movimento vai se reunir na praça Ary Coelho às 9 horas e vai percorrer toda a região central com panfletagem e carros de som.

Depois, os manifestantes devem ir até a frente da Governadoria, no Parque dos Poderes, local onde estão acampados os policiais civis do Estado. O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, declarou apoio as pautas da manifestação.

Ainda não há informações de quais setores devem aderir à greve. O ato foi pensado como forma de protesto as reformas do governo e para pedir a saída do presidente Michel Temer para que eleições diretas possam ser realizadas.

“Muitos sindicatos e federações estão realizando hoje e amanhã suas assembleias para decidir sobre a paralisação. Por isso ainda não podemos afirmar quantos e quais setores deixarão de atender à população nesse dia 30”, afirmo Elvio Vargas, um dos líderes do Comitê. A promessa é que centenas de trabalhadores da Capital e interior participem da manifestação.

Os artistas que participaram do ato na Esplanada Ferroviária no último domingo na Capital confirmaram que estarão na manifestação de sexta-feira.

 

Policiais Civis

Os policiais civis do Estado estão acampados desde o dia 7 de junho em frente a Governadoria, no Parque dos Poderes. De acordo com o presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda, o acampamento irá continuar até as reivindicações da categoria serem atendidas pelo governo do Estado.

 

Segundo o Sinpol, os policias estão sem reajuste desde 2015. Neste ano, o governador Reinaldo Azambuja informou que não concederia reajuste devido a condição financeira do Estado. Midia Max