OAB Nacional pede explicações e Temer e PT pede renuncia e eleições diretas

O e diretor da Odebrecht,Claudio Melo Filho, bombardeou o governo Temer(PMDB) no fim de semana na primeira fase da delação premiada onde ele foi citado 42 vezes e um total de 51 políticos de vários partidos. Para a aprovação de leis e medidas provisórias no Congresso Nacional a empresa teria movimentado R$ 17 milhões de Reais, somente na primeira fase. O presidente Temer promoveu reunião de emergência na noite de domingo com  ministros para avaliar os estragos na imagem do executivo, Michel deixou São Paulo e começo a semana mais cedo.

Temer se encontrou com Rogério Rosso do PSD e Antônio Imbassay do PSDB, o presidente jantou com Rodrigo Maia e outros deputados. Temer está avaliando as denuncias do ex diretor da Odebrecht Claudio Mello Filho, que contou detalhes de pagamento de propinas para Eliseu Padilha e Moreira Franco, ministros da casa Civil e de Investimentos.

Há duas semanas Temer disse que seria ingenuidade não se preocupar com as delações de ex diretores da empreiteira. Em plena crise politica o presidente articulou no fim de semana medidas para aprovação de um mini pacote econômico para retirar o Brasil da recessão, medidas que eram estudadas para serem aprovadas no inicio de 2017 e devem ser apresentadas pelo governo ainda esta semana.

 

O tom de Temer foi anunciado pelo deputado Rogério Rosso. A PEC do Teto dos gastos devem entrar na pauta esta semana, outra pendência atribuída a Temer, será de dar mais espaço ao PSDB. Diante das acusações e impopularidade de Temer o PT pediu renuncia do presidente a convocação de eleições diretas e a OAB Nacional também em nota pediu explicações ao governo sobre as denuncias feitas pela direção da empreiteira.

 

Da redação

Foto; O Globo.