Veja: Garoto de 14 anos é espancado ao sair de escola em Dourados.

Camppo Grande(MS) – Ao deixar a  escola Weimar Gonçalves Torres, no jardim Olinda, um garoto de 14 anos foi “fechado” e agredido  por dois rapazes. O fato aconteceu no dia 23 de setembro e deixou o adolescente e a família em estado de choque. Conforme Adevanira dos Santos, 32, copeira, mãe do adolescente, a agressão fez com que o filho ficasse com vários hematomas e levasse seis pontos no olho esquerdo. Ela afirma que não há móvitos concretos para a brutalidade, mas que a suspeita é que a mesma tenha ocorrido por conta de ciúmes.

“O meu filho ficou muito ferido e ensanguentado. A médica disse que por sorte ele não sofreu uma lesão mais séria no olho. Tudo isso parece que foi por conta de ciúmes do ‘rapaz de rosa’ por causa do comentário de uma garota sobre o meu filho”, disse a mãe. Conforme a mãe, o menor contou que os agressores só pararam quando um desconhecido se aproximou e pediu que se afastassem. Ela cita que o sentimento foi de desespero quando o adolescente chegou em casa após o fato.

“Eu fiquei muito abalada levei ele imediatamente para a Unidade de Pronto Atendimento. Meu filho é um rapaz tranquilo, educado, nunca se envolveu em confusões e jamais merecia passar por aquilo”, destacou. Depois do   atendimento na UPA, Devanira levou o garoto a Delegacia do Menor e fez o Boletim de Ocorrência. Conforme ela, até o momento não houve nenhuma punição aos agressores e o fato a causa indignação.

“Não aconteceu nada, os agressores  continuam por aí. Minha família está em choque, eu quero justiça”, ressaltou. Conforme a mãe, o rapaz ficou uma semana sem ir a escola após o fato. Agora ele já voltou a frequentar a escola mas é acompanhado na entrada e na saída. Quanto aos ferimentos ela cita que já estão melhores. Para Adevanira, os órgãos de segurança deveriam atuar de maneira mais intensa aos redores das unidades escolares, tendo em vista prevenir este tipo de situação. “Isso ajudaria a evitar esse tipo de ‘maloquinha’. Não tem guarda ou policias todos os dias, assim fica difícil, precisamos de mais segurança”, finalizou.

Além do Boletim de Ocorrência feito pela mãe, o advogado Elizio Brites denunciou o caso junto ao Ministério Público. Em sua página pessoal no Facebook, ele mostrou indignação com o fato e citou que aguarda medidas judiciais. “O fato foi registrado devidamente na Delegacia e na 9a. Promotoria de Justiça do Ministério Público Estadual, mas até o presente momento nenhuma providência no sentido de punir os agressores foram tomadas pelas autoridades e os agressores, mesmo os identificados continuam impunes e soltos, o que causa mais revolta nos familiares da vitima”, diz. Ele continua o seu relato e cobra as autoridades. “Esperamos que as Autoridades responsáveis cumpram com seu dever legal e que os marginais agressores sejam todos identificados e exemplarmente punidos na forma da Lei”. Com informações do Dourados News.

Da redação.

 

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