Centrais fazem 'olimpíada' contra retirada de direitos trabalhistas.

Campo Grande(MS) – Quatro centrais de trabalhadores de Mato Grosso do Sul (Força Sindical, CUT, CTB e CSB) estão unidas para a realização de manifestações públicas na próxima terça-feira (16), em Campo Grande, como parte do “Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e Garantia de Direitos”.As lideranças sindicais realizarão também nesse dia, uma audiência pública na Assembleia Legislativa às 14h, para manifestar sua indignação com as graves ameaças aos trabalhadores brasileiros. “Será uma olimpíada contra a retirada de direitos dos trabalhadores”, afirma Estevão Rocha dos Santos, diretor da Força Sindical MS.

Durante os atos, que ocorrerão em vários Estados brasileiros, as centrais vão divulgar um documento aprovado no final de julho em assembleia realizada entre as entidades em São Paulo onde participaram também a UGT e a Nova Central.”A situação no Brasil está muito crítica. Nossa economia apresenta um quadro dramático com juros altos, inflação, insolvência de empresas e uma taxa de desemprego prestes a ultrapassar 12 milhões de trabalhadores. Como se não bastasse tudo isso, forças conservadoras do nosso país ainda pregam uma jornada de trabalho de 80 horas semanais. Um absurdo”, lamentou Idelmar da Mota Lima, presidente da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul.

José Lucas da Silva, presidente regional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) informou que o documento elaborado pelas centrais propõe, entre outras questões, a redução dos juros e da jornada semanal de trabalho, de 44 para 40 horas semanais”.O presidente regional da CUT, Genilson Duarte informou que depois da reunião com as centrais hoje pela manhã, as entidades poderão decidir também sobre outras ações no dia 16, como carreata ou passeata pelo centro da cidade, com distribuição de panfletos para informar e sensibilizar a opinião pública sobre os perigos que rondam todos os trabalhadores (públicos e privados) brasileiros.Participaram também da reunião das centrais em Campo Grande, o secretário geral da Força Sindical MS, Adauto Cândido de Almeida e o diretor Estevão Rocha dos Santos, presidente do Seaac/MS. Com informações do Dourados Agora 

Da redação

 Roberto Parizotti/CUT