Funcionária afastada após tragédia aérea, pede informações para abrigo no Brasil

Campo Grande(MS) – Celia Castedo Monasterio, funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia, esteve na   Procuradoria da República, sediada em Corumbá, em busca de informações sobre possível refúgio no País. Ela teria apontado problemas no plano do voo que transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas e tripulantes para a cidade de Medellín, na Colômbia, em 28 de novembro. Das 76 pessoas que estavam na aeronave, 71 morreram.

A informação é de que a Aasana enviou ao Ministério Público boliviano notícia-crime contra Celia por “não cumprimento de deveres” e “atentado contra a segurança dos transportes”. Ela foi suspensa de suas funções por suspeita de negligência no dia 1º de dezembro, mas garante que alertou que a quantidade de combustível era insuficiente para o tempo da viagem, estimado em 4 horas e 22 minutos.A Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República, em coordenação com as procuradoras Gabriela Tavares e Maria Olívia, vai solicitar aos órgãos federais competentes as medidas cabíveis, conforme as normas internacionais e o direito brasileiro, segundo nota da assessoria de comunicação da Procuradoria.

Ainda de acordo com a assessoria, na quarta-feira, dia 07, dois procuradores brasileiros participarão de reunião de trabalho com membros dos Ministérios Públicos boliviano e colombiano, para se inteirar dos trabalhos de investigação sobre o acidente do voo CP2933 da Lamia. Por volta das 21 horas, Celia Monasterio ainda permanecia nas dependências da Procuradoria, que não permitiu a entrada da imprensa. A imprensa não teve acesso as instalações da entidade na cidade Branca.

Dário On Line.

 

Foto Anderson Gallo / Diário On Line;