Campo Grande(MS) – Sem a grave Crise financeira, as escolas de Samba de Campo Grande não contavam com dinheiro suficiente para elevar a qualidade do desfile nas poucas agremiações existentes, agora com a falta de recursos a Liga das Escolas de Samba receberam R$ 250 mil do Estado e faltou estrutura através da iniciativa privada. Eduardo de Souza Neto, presidente da LIENCA, detalha em depoimento concedido a Rádiowebms.
O orçamento seria de R$ 750 mil somente para a capital.Eduardo de Souza Neto, presidente da Liga das Escolas de Samba reclamou ainda a falta de arquibancadas para acomodar a população que somou mais de 25 mil pessoas na praça do Papa. O lanche para a guarda municipal e a PM foi cedido pelos vendedores ambulantes.
Quatro escolas do grupo especial a se apresentaram na terça feira. A escola Villa Carvalho, vencedora no ano passado, abriu o desfile ás 20h30. As alas, alegorias e o samba enredo se inspiraram no sincretismo religioso representado pela imagem de São Jorge, padroeiro da escola. Trinta minutos depois foi a vez da Igrejinha.
A poesia de Manoel de Barros foi o tema levado à avenida. A Catedráticos do Samba usou diversidade de fantasias para retratar o enredo da Colônia Paraguaia. Música, crenças e hábitos dos vizinhos de fronteira foram retratados com riqueza pela a escola. A Deixar Falar destacou o Pantanal e sua preservação muito verde e samba enredo inspirado em canções da terra, como a do grupo Acaba, grupo que completa 50 anos em 2017.
João Flores Junior
Foto Rádiowebms.