O depoimento de homens retratam um cenário que é comum a todas as classes sociais, a violência contra a mulher, seja uma agressão física verbal e até moral, deixam marcas para toda a vida. E o Caminho é a denuncia. Todos esses companheiros agora passam por reuniões promovidas pelo Instituto ALBAN, uma Ong de Minas Gerais que há mais de 10 anos trabalha a mudança de pensamento dos que praticam a agressão. Os encaminhamentos são feitos pela justiça. Desde a fundação, mais de 3 mil homens passaram pela instituição.
O resultado indica que é possível frear a cultura da agressão, o índice de reincidência ficam em 1 por cento, segundo dados repassados pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O coordenador metodológico do Instituto ALBAN, Felipe Latansio complementa…Os homens chegam ao instituto desconfiados e certo de que foram injustiçados e a maioria acha que não cometeu agressão. Um comportamento que vai mudando com as reuniões. É o caso do empresário, Marlon Ilário, de 45 anos.Assumir a culpa não é tarefa fácil em uma cultura machista. De acordo com a organização das nações Unidas 7 em cada 10 mulheres já foram ou serão violentadas em algum momento da vida; Dados da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais apontam que em todo o ano passado, mais de 126 mil mulheres foram vítimas de agressão no Estado, 340 por dia, 14 por hora. com informações da Rádio CBN.
Da redação
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