Campo Grande(MS) – Entidades que representam trabalhadores rurais participaram de audiência pública realizada no dia 22 de fevereiro na Assembleia Legislativa, o plenário ficou pequeno. E as entidades não concordam com a proposta que anuncia tempo mínimo de contribuição para a Previdencia de 25 anos , idade mínima de 65 anos para aposentadoria de Homens e Mulheres e 49 anos de contribuição para garantir o beneficio integral e hoje é de 35 anos. A maior critica está relacionada as mudanças nas regras aos trabalhadores rurais. o presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (Fettar), Vladimir Nobre, explica.
Os participantes da audiência não acreditam na conta da previdência apresentada pelo governo Federal em R$ 150 bilhões negativos por ano. E lembra que o INSS recebe dinheiro do orçamento da União, para garantir o pagamento dos benefícios. Integrante da Comissão de Direito Previdenciário da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Mato Grosso do Sul, Marcos de Castro, complementa.
A representante da direção Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Marina Ricardo Nunes, reforça que as mudanças sevem ser debatidas de forma mais clara.
O proponente da audiência Pública, o deputado João Grandão,do partido dos Trabalhadores, anuncia a criação de uma frente parlamentar que vai propor ações politicas e populares contra a reforma da Previdencia.
Durante a audiência pública houve o anuncio da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadores que contou com a adesão de vários sindicatos, movimentos sociais e parlamentares. Foi ainda formulada uma nota de repúdio e assinada por todas as entidades. E a primeira audiências pública deve acontecer em Coxim em data a ser anunciada. Com informações da Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa.
Da redação
Foto Wagner Guimarães/ Assessoria de Imprensa da Al.
