Flamengo fecha 2017 chamado de “time sem vergonha”.

O torcedor que viu o time que o Flamengo estava montando no começo do ano não esperava nada menos que títulos. Agora, porém, ele se despede de 2017 cheio de frustrações e bastante irritado com a equipe que viu em campo. Na quarta-feira, veio o golpe final nos ânimos rubro-negros. Com a chance de ‘salvar o ano’ nas mãos, o Flamengo até jogou bem, mas não conseguiu sair de um empate por 1 a 1 com o Independiente e acabou perdendo também o título da Sul-Americana.O resultado foi imediato nas arquibancadas, a torcida deu adeus aos jogadores com um sonoro ‘Time sem vergonha’.

“A gente entende a frustração da torcida. É a mesma da gente. Perder um título em casa é difícil. Tentamos de todas as formas. Teve aquele pênalti e não conseguimos o segundo gol. É um pecado”, disse Juan na saída do gramado, sem tirar a razão dos fãs.

“Eles estão tristes. É um momento que não estã contentes, nós também não. A gente tem que saber assimiliar e que ano que vem seja melhor para nós e para a torcida. Eles foram mais competentes do que nós”, completou Éverton Riveiro, que começou a decisão no banco de reservas. O ano que era para ser do Flamengo termina com apenas um título E justamente o que a torcida ‘menos queria’, o do Campeonato Carioca.

O título mais desejado, por outro lado, acabou sendo a maior decepção. Na Libertadores, o Flamengo não conseguiu sequer passar da fase de grupos, em grupo que tinha San Lorenzo (ARG), Atlético-PR e Universidad Católica (CHI). O terceiro lugar na chave ao menos credenciou o time para disputar a Copa Sul-Americana.

Enquanto isso, o time cambaleava no Campeonato Brasileiro, sem nunca conseguiur chegar perto da disputa do título. A chance de ‘salvar’ o ano era nos torneios eliminatórios. Em ambos, porém, a campanha acabou frustrada na decisão. Na Copa do Brasil, derrota para o Cruzeiro nos pênaltis. E agora taça perdida para o Independiente na Sul-Americana.

“O Flamengo teve um investimento muito alto. Conseguimos duas finais de campeonatos grandes e acabamos tendo alguns erros cruciais nas duas. A gente podia ter voltado da Argentina com resultado melhor e não conseguiu. Por isso gera sim uma frustração. Podíamos ter conseguido esses dois títulos e seria um ano muito bom”, disse Réver. O problema é que nenhum dos troféus veio. E a sensação é mesmo muito amarga.