Campo Grande(MS) – O nível do Rio Paraguai começa a subir em algumas áreas como na estação São Francisco, em Corumbá, que na terça feira estava com 596 centímetros. Ano passado, no mesmo período, a régua media 479 centímetros. A previsão é de que o volume de água ultrapasse a cota de permanência (média máxima) nos próximos quatro meses, quando a região de Corumbá recebe águas do Norte (Mato Grosso) – onde já existem áreas alagadas. Com isso, o rio deve atingir 5 metros
Em Cáceres, no Mato Grosso, donos da fazenda São João precisaram remanejar rebanho de mais de 15 mil animais depois que a cota do rio subiu 20 centímetros em três dias e invadiu a área no último fim de semana. O pesquisador da Embrapa Pantanal Carlos Padovani informa em depoimento concedido a Rádiowebms, que a partir de 4 metros os pecuaristas ficam em alerta.
De acordo com Carlos, não é situação de emergência, a enchente está dentro da normalidade. Padovani chama atenção de fazendas que estão sob a influência dos Rios Aquidauana e Miranda e que recebem grande volume de água do Rio Paraguai. Ainda de acordo com o pesquisador da Embrapa Pantanal Carlos Padovani, a cheia no Pantanal deve ser mais intensa dentro três meses. E Pode piorar se a chuva continuar a cair nas nascentes dos rios Cáceres e Cuiabá, em Mato Grosso. A Rádiowebms ouviu Carlos Padovani pesquisador da Embrapa Pantanal.
João Flores Junior
Foto Divulgação.