OUÇA: Estado tem pressa na compra de gás da Bolívia e teme queda de consumo.

Campo Grande(MS) – Reinaldo Azambuja (PSDB) aposta em acordo com a Bolívia para que importação de gás natural não caia em 2018, como a que aconteceu   em 2017 e  causou a diminuição de R$ 400 milhões de arrecadação do insumo sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do gás natural. Durante reunião na manhã desta terça-feira, com autoridades bolivianas e técnicos da MS gás, o governador tratou  sobre a importação do gás natural.

O governador explicou que as chuvas de verão em todo país são responsáveis pelo aumento do nível dos reservatórios nas principais hidrelétricas, resultando na diminuição da produção das termoelétricas, movidas a gás natural.  A  situação poderá diminuir importação do produto e prejudicar a arrecadação do Estado. Azambuja  destacou ainda que, além da queda de R$ 400 milhões que aconteceu em 2017, na arrecadação do ICMS, a Petrobrás também diminuiu o volume do insumo. Outra causa apontada pelo governador, para justificar o recuo da importação do produto, foi a queda do dólar.

Segundo o governador   haverá outra rodada  de conversações com os bolivianos, com o vice-ministro da equipe técnica do governo boliviano  para uma  negociação que possibilite  comprar diretamente esse gás. A Petrobrás é responsável pela compra de 30 milhões de metros cúbicos do gás natural e, de acordo com Reinaldo, com a possibilidade, a partir de 2019, da Petrobrás não comprar os 30 milhões,  e o estado ter  venda direta as empresas de gás estadual e o Mato Grosso do Sul tem pressa nesse processo.

 

Da redação

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