Unidade do Trauma terá cem leitos e deve funcionar em Maio próximo.

 

Campo Grande (MS) – Obra emblemática, que por mais de 20 anos permaneceu paralisada, será enfim entregue neste domingo (25.3). A Unidade de Trauma, um hospital específico para atendimento de politraumatizados, construído em anexo à Santa Casa de Campo Grande, realizará atendimentos de média e alta complexidade em ortopedia, ajudando a desafogar o sistema de saúde na Capital. A entrega da obra está prevista para às 10h, em solenidade que contará com a presença do governador Reinaldo Azambuja; do ministro da Saúde, Ricardo Barros; do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marum; além de autoridades estaduais e da Capital.

Consolidar a ampliação de leitos será um dos principais resultados alcançados com a conclusão da obra da Unidade de Trauma.  Na Santa Casa, hospital referência no Estado, cerca de 60% dos pacientes são vítimas de politraumatismo, sendo a maioria de motociclistas, segundo o presidente da Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG), que administra a Santa Casa, Esacheu Nascimento.

Estrutura e Atendimento

Com mais de 6.600 metros quadrados de área construída, a Unidade de Trauma terá 100 leitos de internação, 10 leitos de UTI, cinco salas cirúrgicas, duas salas para cirurgia de pequeno porte, uma sala de fisioterapia, uma sala de reabilitação, três salas de observação com 15 leitos, duas salas de raio x, uma sala de tomografia, duas salas de odontologia, três consultórios e uma sala de emergência.

A previsão é que a nova unidade de urgência e emergência realize anualmente 10 mil internações, nove mil cirurgias, 10 mil consultas, além de ampliar os serviços de diagnósticos clínicos e de imagens.

E a Unidade de Trauma é uma obra que ficou por mais de 20 anos sem nenhum tipo de solução, com dinheiro público parado. Agora, o governador coloca, junto com a diretoria da Santa Casa, esse grande hospital em funcionamento”, explica o titular da SES.

Parao presidente da ABCG, a obra esteve no imaginário da população por muitos anos e agora se torna realidade. “É uma obra que está no imaginário das pessoas há 20 anos. Mas houve várias interrupções e a última delas em 2011. Nós, com o Governo do Estado, retomamos a obra em junho de 2016. Então, são 22 meses onde foi possível fazer mais de 50% da obra e ainda corrigir tudo que encontramos errado na parte hidráulica , parte elétrica, tipo de encanamento, ar condicionado, que não estava previsto e outras coisas”, conclui. Com Informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde. do governo do MS

Da redação

Foto Francisco Ribeiro/ Subcom.