OUÇA: Reinaldo diz que sem segurança Jurídica não termina a Obra do Aquário.

Campo Grande(MS) – O governador do Estado, Reinaldo Azambuja vai recorrer da decisão da Justiça que impede a contratação de empresas para terminar as obras no Aquário do Pantanal, sem processo de licitação. O Executivo  fez  pedido de homologação do acordo extrajudicial feito entre o governo do Estado, Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas (TCE), solicitando autorização para contratar empresas para terminar as obras sem nova licitação. A solicitação negada  pelo juiz, David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. Para o  magistrado , não existe a certeza de que a obra será concluída na  atual administração,  e que é um empreendimento  que passa  por  ação de improbidade administrativa contra terceiros.  E não impede   que o  Executivo assuma as despesas de contratação das empresas, e termine a benfeitoria que  pertence  administração pública. Além disso, a homologação do documento seria um compartilhamento de responsabilidades justamente com os órgãos de fiscalização e de julgamento  de  irregularidades. Sem, segurança  jurídica o Estado não vai terminar a obra

O pedido de homologação  era para autorizar a Agesul a realizar contratação de uma empresa para execução de obras de engenharia civil e outra, para a execução do sistema de suporte à vida, as duas com a  dispensa de licitação e através de empreitada por preço global,  de R$ 27 Milhões  e de R$ 11  milhões. Na justificativa do pedido está que a desistência das empresas anteriormente contratadas e a recusa da licitante perdedora em assumir a obra. A urgência na conclusão da obra exige a agilidade na contratação das empresas, já que um processo licitatório demoraria oito meses, agravando os danos já causados pelo abandono do Aquário e aumentando os custos para finalização do projeto. Reinaldo disse que pode recorrer ao Tribunal de Justiça

Ouvimos o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja . Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) informou que aguarda a publicação para determinar como irá agir juridicamente neste caso, uma vez que a questão só tem validade após publicação.

Da redação

Foto Divulgação.