Campo Grande(MS) – O córrego Jaguapiru que passa pelas aldeias Bororó e Jaguapiru, na reserva indígena de Dourados, onde vivem 15 mil índios, está secando e preocupando a comunidade. A partir da ideia apresentada pela presidente da Associação das Mulheres Indígenas de Dourados (AMID), Lenir Paiva, a pró-reitora de Extensão da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) criou o projeto “Nascente Viva – Y- vu Oi-ko-ve-va”. Na primeira ação do projeto foram plantadas em março 150 mudas das espécies Guanandi, Pindaíba, Cedro do Brejo, Sangra D’água, Ingá, Embaúba e Gapororoca às margens do Córrego Jaguapiru.
A professora Zefa Vivaldina Pereira, responsável técnica do projeto, disse á Rádiowebms, que o córrego perdeu leito principal e começou a invadir as casas dos indígenas. A movimentação é feita com muito esforço e sem dinheiro inicialmente em 6 hectares para restaurar Toda área de preservação permanente começa a ser recuperada em 400 metros através de ação da comunidade..
De acordo com a professora Zefa Vivaldina Pereira, todo o trabalho foi iniciado em agosto do ano passado por iniciativa de uma associação de Mulheres indígenas.
Participaram do plantio acadêmicos dos cursos de graduação de Ciências Biológicas e Gestão Ambiental e dos cursos de pós-graduação em Ciências e Tecnologia Ambiental e em Biologia Geral e Bioprospecção, que ajudam a ação junto aos estudantes do ensino médio das escolas indígenas Tengatuí Marangatu e Guateka. Zefa informa que não pode ser qualquer muda, tem que ser de área úmida. O Programa consumiu R$ 8 mil. E precisa de R$500 mil para continuar na recuperação. Quem quiser conhecer e ajudar com qualquer valor pode entrar na Página nascente, www.viva.eco.com.br . Na página tem endereço e telefone para contato.
João Flores Junior
Foto Divulgação.