DPCA crê que mais estudantes possam ter sido vítimas de professor “tarado”.

Campo Grande(MS) – A Justiça, através da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) pediu a prisão preventiva do professor, de 59 anos, suspeito de ter estuprado  três alunos. As vítimas, entre 13 e 14 anos, seriam estupradas dentro da Escola Adair de Oliveira, no Bairro Piratininga, em Campo Grande. O delegado responsável pela  investigação,  Fabio Sampaio, relatou que a prisão preventiva foi decretada, na tarde de sexta-feira (11/o5), baseada no relatório psicossocial  feito durante atendimento às vítimas.

Segundo Sampaio, os depoimentos são idênticos e relatam como os abusos ocorriam dentro da sala de aula. As vítimas contaram que o professor se prevalecia das provas escolares para abusar dos últimos alunos que ficavam até os minutos finais da avaliação.  Além dos três estudantes, a Polícia Civil investiga mais quatro alunos que também podem ter sido alvos de Antônio Martins dos Reis Segundo. Uma das três vítimas, um garoto de 13 anos, contou que sofria os abusos desde o final do ano passado e já teria se encontrado com o professor fora da ambiente escolar. O suspeito também já teria dado dinheiro para o rapaz.

O Outro Lado. O  advogado de defesa, Ronaldo Franco, disse que o cliente nega o crime de estupro de vulnerável e que ninguém vira pedófilo do dia para a noite.  Franco  disse ainda que o  professor é aposentado pelo Estado e falta dois anos para se aposentar pela Rede Municipal de Ensino (REME). E que durante todo o tempo em que lecionou nunca houve denúncias de estupro contra ele.

Da redação

Foto Divulgação.