Campo Grande(MS) – O governo anunciou na noite desta quinta feira 25 de Maio a possiblidade de um acordo para encerrar com a paralisação dos motoristas autônomos iniciada na segunda-feira. O acordo prevê que o desconto de 10% sobre o preço do diesel será mantido por 30 dias – período maior que os 15 dias oferecidos na noite de quarta feira pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia informou que o preço ficará fixo no patamar definido pela Petrobras por 30 dias. Nos primeiros 15 dias, voluntariamente proposto pela Petrobras, e, a partir do 16º dia, o governo irá pagar
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, negou que a decisão represente uma intervenção na política de preço da Petrobras. “A política de preços continua intacta até a porta da refinaria. Segundo os ministros, os representantes dos caminhoneiros aceitaram dar uma trégua de 15 dias na greve. Depois do período, as partes voltam a se reunir para negociar as reivindicações da categoria.
O acordo não é unânime entre os representantes dos motoristas. Nélio Botelho, presidente Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado do Rio de Janeiro, diz que não reconhecesse o acordo. Não que não vai apoiar o que considera um absurdo. Recusamos e vamos avisar aos caminhoneiros para não desmobilizar. E de acordo a proposta não resolve o problema de ninguém”,
E ainda, a direção da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) não participou da reunião. Seu presidente, José da Fonseca Lopes, abandonou a reunião logo no início dizendo não concordar com os termos do acordo que era preparado pelo governo.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, minimizou a ausência de Fonseca e afirmou que o acordo foi fechado com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), a qual a Abcam é filiada. Padilha meio que ironizou a situação sobre Fonseca e disse que , “A forma como ele saiu, as palavras que ele usou abandonando a reunião, mostraram que ele nunca deveria ter entrado [na reunião].”.
Fonte Veja.com