Sem acordo líderes de caminhoneiros não sinalizam fim da greve que dura 4 dias.

BRASÍLIA – A reunião no Palácio do Planalto sobre a paralisação dos caminhoneiros foi interrompida para que os representantes do movimento pudessem realizar reunião paralela para “alguma decisões” sobre o tema. A informação foi dada à imprensa pela assessoria de imprensa da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). Quando o grupo deliberar, deve ser retomada a reunião com os representantes do governo.

Uma das entidades presentes à reunião, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), deixou o encontro após não concordar com a proposta de trégua feita pelo governo federal.

Numa clara divisão do movimento de paralisação dos caminhoneiros, a maior parte das entidades representativas da categoria aceitou nesta quinta-feira, 24, o pedido de trégua feito pelo governo para que sejam examinadas as reivindicações da categoria. Mas o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca, deixou a reunião antes do fim afirmando que orientará sua base a manter a greve até que seja aprovada e sancionada a lei que desonera o diesel do PIS/Cofins e da Cide.

Questionado se a maioria havia aceitado o pedido de trégua do governo, ele afirmou: “a maioria que está aí dentro sim, mas a que está lá fora, não. Está esperando o meu pronunciamento.” Fonseca diz liderar 700.000 caminhoneiros, em 60 sindicatos e 7 federações.

Fonte O Estadão.