Greve de motoristas é mantida em 74 pontos em Mato Grosso do Sul.

Campo Grande(MS) –  A greve dos caminhoneiros contra o aumento no preço dos  impostos sobre o óleo Diesel atinge o sexto  com bloqueios em  74 áreas de  rodovias em todo o Estado. De  acordo com o inspetor Tércio  Baggio da PRF ,  são 38 pontos interditados em rodovias federais e 36 nas estaduais, um total de 15 a mais do que o registrado na sexta feira dia 25 de maio; A concentração acontece em  cinco rodovias federais, na BR-262,  em Campo Grande, Anastácio, Corumbá, Terenos e Três Lagoas. Há também trechos impedidos na BR-267, nas cidades de Bataguassu, Maracaju, Nova Alvorada do Sul e Guia Lopes da Laguna.

Na BR-060 são r cinco pontos de bloqueio, em Bela Vista, Camapuã, Chapadão do Sul, Paraíso das Águas, e Sidrolândia. Os caminhoneiros também ocupam trechos da BR-158,  em  Brasilândia, Cassilândia, Paranaíba e Três Lagoas.Na BR-163, a mais  movimentada, a policia acompanha manifestação em  Bandeirantes, Caarapó, Campo Grande (nos quilômetros 477, 462 e 492), Coxim, Dourados (em três pontos, km 256, 266 e 281) Eldorado, Naviraí, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste e Sonora.  Para a concessionária 0 CCR MSvia,  são 21 trechos bloqueados.

Dados do  Batalhão da Polícia Militar Rodoviária confirmam   que os pontos interditados subiram de  21  para  36 e impedem os acessos a Dourados, Nova Andradina, Cassilândia, Inocência, Paranaíba, Amambai, Ponta Porã, Bela Vista, Sidrolândia, Naviraí, Maracaju, Ivinhema, Santa Rita do Pardo, Deodápolis, Itaporã, Itahum, Paranhos, Rochedo, Sete Quedas, Aparecida do Taboado, Bonito  Iguatemi e Ipezal.

Paralisação – Desde domingo, os caminhoneiros bloqueiam as rodovias em Mato Grosso do Sul em protesto ao aumento dos combustíveis. Mesmo depois que a Petrobras decidiu manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias e representantes do governo e entidades de caminhoneiros anunciaram a suspensão da paralisação, por 15 dias, os grupos permaneceram nas rodovias de todo Brasil.

Os principais representantes do protesto alegam que apesar do acordo divulgado pelo governo federal, na noite do dia 24 de maio, depois de reunião com as categorias, não concordavam com os termos apresentados e por isso continuaram com a greve.

“Não teve acordo. Para nós não teve acordo. O pessoal que nos representa saiu da reunião lá em Brasília (DF), porque não aceitavam aqueles termos. Vai dar diferença de no máximo 5 centavos”, disse Valcir Francisco, presidente da Cootrapan (Cooperativa dos Transportadores do Estado do Pantanal).

Representante dos caminhoneiros autônomos no Estado, Osni Belinati, do Sindicargas (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas),  confirma que o acordo não foi o que a categoria esperava.

Da redação

Foto Divulgação.