Campo Grande: Para garantir a ordem pública e para que o cidadão tenha seus direitos como acesso a serviços essenciais assegurados, o governador Reinaldo Azambuja assinou na terça-feira (29) o decreto de Situação de Emergência, que deve durar até que a situação seja normalizada. O Estado já enfrenta problema de desabastecimento nos supermercados e postos de combustíveis e a suspensão de alguns serviços na área da saúde.
De acordo com o governo, trinta cidades estão sem combustíveis e outras localidades podem ser afetadas. As Santa Casas de Campo Grande e Corumbá suspenderam a realização de Cirurgias Eletivas, aquelas que não são de emergências . O governo reconhece ainda risco de desabastecimento de medicamentos e insumos na área da Saúde, alimentos e gás de cozinha. Outro prejuízo por causa da falta de transporte de caminhões, é a morte de aves e suínos por causa da falta de rações em várias localidades.
Sem a matéria prima para produtos de consumo, as indústrias que estavam em atividades pararam e anunciam prejuízo de R$ 100 milhões de Reais por dia. Além de conceder férias forçadas para 120 mil trabalhadores.
No decreto, o governo do Estado, informa que discute a legitimidade do movimento dos motoristas autônomos, que chega ao nono dia de greve. E informa que providencia medidas necessárias para proteger e garantir direitos da população. O documento finaliza destacando que é dever do Estado, não permitir redução de estoques de materiais que coloquem em risco direitos básicos da população e da vida das pessoas.
O decreto é assinado pelo governador Reinaldo Azambuja na terça feira dia 29 de ,Maio de 2018.
Da redação