PM chefiava Máfia no Cone Sul que abastecia PCC no Brasil, diz Polícia federal.

Campo Grande(MS) – Policial  militar de Mundo Novo era o chefe da quadrilha  que segundo a pela Polícia Federal era  máfia na região Conesul de Mato Grosso do Sul e que abastecia o Primeiro Comando da Capital (PCC) com drogas em todo país.  21 pessoas foram presas na Operação “Laços de Família” somente na segunda feira. Segundo a PF, o crime  tinha  núcleo de uma família de Mundo Novo e as suspeitas começaram a surgir pela forma luxuosa que integrantes viviam em uma cidade de 18 mil habitantes e com salários “oficiais” comuns. O subtenente Silvio César Molina Azevedo e outros integrantes andavam em carros que chegavam a valer R$ 500 mil. Ontem a PF  cumpriu 21 dos 22 mandados de prisão expedidos pela Justiça.  De acordo com o delegado Nilson Zocaratto, de Naviraí e responsável pelas investigações, foram 15 presos em Mato Grosso do Sul e o restante nas cidades de Aparecida de Goiás (GO), Astorga (PR) e Presidente Bernardes (SP). Dos 15 presos no MS, sete vão para o Presídio Federal, por conta da periculosidade, um para o presídio militar e o restante para o Presídio Estadual. Ao todo, além das prisões, 25 imóveis foram sequestrados, sete helicópteros, 136 veículos e 27 toneladas de maconha foram apreendidos ontem.

 Durante coletiva de imprensa, o delegado ainda explicou a forma de ação da quadrilha. Eles puxavam a droga do Paraguai por vias terrestres, geralmente em caminhões, escondiam em propriedades rurais da região Conesul e passavam para todo país. Os pagamentos eram em dinheiro e algumas ocasiões, em jóias, pois uma das empresas de fachada era uma loja de bijuterias.  Participaram dos trabalhos 211 policiais da Polícia Federal no cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão, 22 de prisão, apreensão de 136 veículos e 25 imóveis, além de sete helicópteros, entre os quais está aquele utilizado na morte de Gegê do Mangue e de Paca, no Ceará, em fevereiro deste ano. Participaram da coletiva também o superintendente regional da PF em Mato Grosso do Sul, Luciano Flores de Lima, e o auditor fiscal da Coordenadoria de Pesquisa e Investigação (Copei) da Receita Federal, José Maria Nogueira.

Da redação

Foto Divulgação.