Morador pede fechamento de UBS do Coronel Antonino em C.Grande.

Campo Grande(MS) – Flávio Rosário, 38 anos, sofreu um infarto no dia 17 de dezembro do ano passado  em Rio  Verde, cidade distante a 188 quilômetros de Campo Grande, e conseguiu atendimento com o cardiologista e hoje não sabe quando vai conseguir retornar ao medico pelo sistema Único de Saúde. A demora no atendimento a Flávio é apenas mais uma entre tantas identificadas pela Controladoria-Geral da União em Mato Grosso do Sul (CGU-MS), que investigou o Sistema de Regulação (Sisreg) implantado na Capital. Para consultas, há espera de até sete anos, como mostra a verificação da Controladoria. A principal constatação feita pela CGU-MS é relativa ao elevado tempo de espera na fila por atendimentos ou cirurgias e exames. Os dados do Sistema de Regulação apontaram que, para agendar os procedimentos na Central de Regulação, considerando  demandas de Campo Grande – separadas por grupo de procedimento –, a maior média de espera por autorização ocorreu com consultas em cirurgia ortopédica, com 1.004 dias (dois anos e sete meses). Porém, o tempo real de espera chegou a 1.406 dias (três anos e oito meses), de acordo com a Controladoria.

E a situação da saúde é ruim em todo lugar, na manhã de segunda feira em Campo Grana na unidade Básica de Saúde do bairro Coronel Antonino a população lotou  á  localidade e uma atendente avisou que não havia médico e que as consultas não seriam marcadas. A comunidade fez a denuncia em Vídeo publicada na rede social um morador  pede fechamento da UBS

Em Nota a assessoria de Imprensa da prefeitura de Campo Grande, informa que A unidade está com déficit de 1 profissional que está de licença e por conta disso o agendamento está limitado. Nesta segunda-feira houve uma procura atípica e em decorrência dessa limitação alguns pacientes não conseguiram agendar a consulta. No entanto, todos os presentes na unidade foram orientados a retornar durante a semana para fazer o pré-agendamento, até para que a assistência destes não seja prejudicada. É importante frisar que a unidade atende mais de 100 pessoas por dia com diversos procedimentos não só médicos, mas de enfermagem, odontológico, entre outros. A SESAU reforça que está tomando todas as medidas necessárias para evitar situações como esta e novos profissionais médicos deverão ser designados para suprir a necessidade da unidade.

João Flores Junior

Foto Rede Social.