Campo Grande(MS) – Desde 22 de Março deste ano, a Universidade Federal da Grande Dourados, através da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e a Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, a pedido dos índios faz a recuperação do Córrego Jaguapiru, no projeto ‘Nascente Viva’ a proposta tem parceria da Associação dos Produtores Orgânicos de MS e Associação das Mulheres Indígenas. A proposta é recuperar três córregos, várias nascentes e três hectares de áreas degradadas, o Jaguapiru tem 25 quilômetros dentro da reserva. O desmatamento do Córrego resultou na extinção de várias espécies da fauna e flora, mudanças climáticas, erosão do solo, o assoreamento dos cursos d´água e a da biodiversidade local e regional. A primeira fase do Nascente Viva vai recuperar mais de duas hectares.
Juliana Mauad, pró reitora da UFGD diz que a recuperação do córrego com plantio de mudas tem outras metas.A bióloga Larissa Oliveira, explica que a recuperação da área conta com vegetação específica. Os plantios das mudas são feitos por estudantes de escolas publicas, A representante da Associação das Mulheres Indígenas de Dourados, Lenir, está confiante que o Córrego não vai desaparecer.
Já, a bacia do Guariroba tem 36.200 hectares, distribuídas em 62 propriedades e é a principal fonte de água que abastece Campo Grande. Em 1995 foi criada a Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Guariroba através do Decreto Nº 7.183. São dois programas, o manancial vivo e Agua Brasil. o Manancial vivo é da Agencia Nacional de Águas e da SEMADUR que ajuda nos custos dos serviços ambientais do chamado produtor de água. E o água brasil é outro programa que é parceiro do manancial vivo, os dois se ajudam, o projeto é da ong WWF, fundação banco do brasil, agencia nacional de águas.
Claudinei Menezes Pecói, Presidente da Associação de proteção, conservação e preservação da bacia do Guariroba, diz que são 65 produtores envolvidos na produção de água, na bacia do Guariroba.
Ele garante quem em 10 anos, serão recuperadas trezentas hectares ao entorno do Guariroba. Pecói é produtor rural, e tem todo interesse em manter e melhorar os mananciais hídricos que abastecem A capital de 860 mil moradores todos os dias.
Uma pesquisa feira por Henrique Chaves que analisa os benefícios que o Programa Produtor de Água trará até 2027, revela o Aumento da vazão de base em 0,26 m3/s. Redução de 7. Mil 813 toneladas de aporte de sedimento na bacia. A erosão nas propriedades será diminuída em 173. Mil 013 toneladas. A longo prazo, o custo total do Programa será R$ 21 Milhões 384 mil, já os benefícios econômicos em 2027 devem ser de R$ 173 milhões 814 mil.
João Flores Junior
Foto; Onildo Lopes dos Santos.