OUÇA: Justiça determina despejo de indígenas guarani em Rio Brilhante

Campo Grande (MS)- 180 indígenas guarani kaiowá podem ser despejados a qualquer momento da área denominada Tekohá Laranjeira Nhanderu, no município de Rio Brilhante, ao sul do Estado.

O local é uma retomada dentro da fazenda Santo Antônio da Boa Esperança, onde os índios aguardam a demarcação da área como tradicional. A decisão que determina o despejo é do dia 9 de novembro e foi proferida pelo juiz federal Leo Francisco Giffoni. De acordo com o magistrado, os indígenas ainda podem permanecer na área de reserva legal da fazenda.

No entanto, os indígenas alegam que a reserva legal não pode ser utilizada para o plantio, o que prejudica a comunidade, que acaba dependendo de doações de cestas básicas. Quem explica é o cacique Taperiguá Kaiowá.

SONORA

O prazo de cumprimento da sentença é de 72 horas a partir da notificação da procuradoria especializada da Funai, subordinada à Advocacia-Geral da União.

A procuradoria ainda não confirmou se foi notificada e se vai recorrer, mas integrantes do Conselho Indigenista Missionário ressaltam que a notificação teria ocorrido no dia 14 de novembro, portanto, o prazo terminaria na última segunda-feira.

Os indígenas esperam há 10 anos a realização dos estudos para a demarcação da área. As informações são da Rádio Agência Nacional