OUÇA: Ruralistas devem cumprir lei para evitar degradação como a do rio da Prata

Campo Grande(MS) – Decisão da juíza Adriana Lampert determinou  semana passada sequestro de recursos  proprietários das fazendas responsáveis pela lama que atingiu o Rio da Prata em novembro. Os proprietários das fazendas Rio Grande e Monalisa tiveram  R$ 400 mil retidos pela Justiça. A medida cumpre pedido do Ministério Público Estadual. O promotor de Justiça Alexandre Estuqui Junior propôs a “medida cautelar e  alega que as duas fazendas não possuem medidas essenciais de conservação do solo.  Os ruralistas tem 30 dias para evitar novos danos ao rio da Prata e podem ser penalizados. Entre as medidas  a de  cessar as atividades nas fazendas.

Uma audiência Pública será realizada na manhã desta segunda feira na câmara de vereadores de Bonito para tratar de danos causados ao Meio ambiente de da região de Bonito.

Ainda de acordo com o promotor Estuqui Junior, Leis benéficas ao Meio ambiente como Curva do Nível, Caixa de Retenção, hoje,  não obedecidas pelo agricultor devem ser promulgadas.  Outro tema será o Brejão do Rio da Prata, que é degradado por dreno e que prejudica o rio do mesmo Nome. Os ruralistas foram autuados pela Polícia Militar Ambiental, Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul,  por não terem construído curvas de níveis durante o manejo do solo para o plantio de soja. A falta das barreiras, consideradas indispensáveis para conter erosões, são apontadas como possíveis causadoras do carreamento de sedimentos que sujaram as águas do rio.

Da redação

Foto SEMAGRO/ Secretaria de Meio Ambiente do MS.