Ouça; Deputados querem acabar com “exageros” de membros do MPE.

 

Campo Grande(MS) – Vinte e dois dos 24  Deputados do  Mato Grosso do Sul,  assinaram emenda  na tentativa de tentando combater os exageros dos promotores e procuradores do Estado e  devolver ao Procurador-Geral de Justiça a função de investigar secretários de Estado, integrante de diretoria ou do conselho de administração de entidade da administração indireta do Estado; deputado estadual; prefeito municipal; integrante do Ministério Público e do poder judiciário. A  lei orgânica do  (MPE-MS)  reforça que a função de  investigar  já era do  procurador Geral do Estado.  Mas a  portaria 722/10 do então Procurador-Geral de Justiça, Paulo Alberto de Oliveira, delegou atribuição aos componente s do Ministério Público de 1ª Instância para atuarem nos feitos de atribuição originária do PGJ. O projeto que é tratado na Assembleia, causa polêmica e disputa entre os Poderes.  O governador Reinaldo Azambuja disse não ser contra a investigação e  sim contra decisões de minoria Midiática que fazem parte do MPE.

A emenda dos deputados devolve essa função com o interesse de coibir exageros que estão sendo provocados pela instituição e está anexada ao projeto de lei do MPE que foi encaminhado a casa de leis para a criação de novos cargos. Lido Lopes, presidente da comissão de constituição e Justiça, não concorda com medida feita por procuradores e promotores de primeira Instância.

Os únicos  que não assinaram a emenda  são do Renan Contar (PSL) – Capitão Contar – e  Marçal Filho (PSDB).  Os dois assinaram  o documento, mas retiraram o apoio .  Em uma reunião fechada com todos os parlamentares Marçal e Contar foram cobrados de maneira incisiva sobre a união do poder Legislativo. Mas não voltaram a trás. Através da assessoria o PGJ, Paulo Passos, declarou que a emenda dos deputados é inconstitucional. E que foi reafirmada várias vezes   pelo Supremo Tribunal Federal, não é possível ao Poder Legislativo veicular matérias diferentes das versadas no projeto de lei, de modo a desfigurá-lo.

João Flores Junior

Foto Divulgação.