Campo Grande(MS) – Deborah Dal Moro, 40, diretora do Colégio Estadual Lucia Martins Coelho, em Campo Grande, procurou a polícia depois de identificar uma rede wi-fi que anunciava um “massacre” a ser realizado na escola. Ela registrou boletim de ocorrência por ameaça no sábado (30) na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro. Desde que a unidade Estadual Raul Brasil foi alvo de ataque por dois ex-estudantes no dia 13 de março, em Suzano (SP), deixando cinco estudantes e duas professoras mortos, escolas em todo o Brasil têm sido alvo de anúncios de novos massacres, a maioria, “trotes” Três escolas de Mato Grosso do Sul ficaram em alerta, desde a semana passada depois de os diretores detectarem mensagens que circulavam na internet indicando a realização de um “massacre” com hora marcada.
Redes de roteadores de Wifi tiveram seus nomes alterados e indicavam que o crime seria cometido às 14h30. O caso foi registrado em duas unidades de ensino da Capital e uma de Dourados – a 233 quilômetros de Campo Grande. Em uma delas, a Escola Estadual Professor Emygdio Campos Vidal, no bairro Vila Boas, em Campo Grande, foi necessário a mobilização de uma equipe da Ronda Escolar da Polícia Militar.
Ariene Murad, titular da delegacia especializada de atendimento a juventude, disse que dois adolescentes que usaram artefatos explosivos foram presos em flagrantes e podem ser acusados pelo crime de incitação.
Até segunda feira três ocorrências já eram investigadas, mas para a polícia, a principio, tudo não tenha passado de “uma brincadeira de mau gosto”. A titular da Deiaje orienta
A Rádiowebms falou com a Ariene Murad, titular da delegacia especializada de atendimento a juventude.
João Flores Júnior
Foto Divulgação.