Ouça: Sem insumos e equipamentos, Estado analisa nova gestão para hospitais em MS

Campo Grande(MS) –   Ministério Público Estadual ingressou com Ação Civil na Justiça, com tutela provisória de urgência em caráter incidental, para que a gestão Délia Razuk (sem partido) e o Governo do Estado, sejam obrigados a fornecer o procedimento de análise.  Importante para diagnósticos na região da cavidade oral,  o exame de videolaringoscopia é inserido na tabela SUS.

 A  Secretaria Municipal de Saúde, informa que  exame não é realizado em Dourados  por falta  de profissionais  devido ao baixo valor aplicado no serviço público.   De acordo com  MPE, no ano passado  uma paciente de 60 anos foi diagnosticada com afonia  e possuía muita dificuldade de fala. Ela consultou uma médica na Atenção Básica, que pediu a realização do exame, que não foi  realizado devido a ausência de prestador no município, a mulher além de apresentar piora no quadro de saúde  teve  progressiva perda da voz.   A promotoria  recomendou à Prefeitura de Dourados e ao Governo do Estado que adotassem todas as medidas necessárias para resolução do problema no prazo de 40 dias, o que não aconteceu.

O secretario de Saúde do Estado, Geraldo Resende, disse que o governo vai atender a Saúde em Dourados.Em outra solicitação o MPE  solicita a compra de insumos reagentes , equipamentos  para o setor de  cardiologia Hemodinâmica e  Biopsia do Hospital Regional  de  Campo Grande o MPE solicita ao Estado que a compra deve ser feita em 60 dias.

O governo estuda uma nova gestão para as unidades de Saúde, porque de acordo com Geraldo Resende a administração direta não dá certo. Ele cita OS – Organização Social, seja Institutos SSA  como adotado em   Brasília ou Parceria Público Privada. Sobre o Estudo feito pelo Hospital Sírio Libanês em Campo Grande  de  180  páginas. Resende não concorda com o termo terceirização a Saúde.

Da redação

Foto Vinicius Araújo/ Dourados News.