Pombos e morcegos habitam Unidades de Saúde e até o hospital Regional

Campo Grande(MS) –  Superpopulação de Pombos preocupa as autoridades sanitárias,  considerando que são aves que vivem até 15 anos  com 5 ninhadas por ano.  E  transmitem doenças, mas que não podem ser simplesmente eliminadas ou capturadas. O assunto rendeu a realização de um seminário, “Aves Urbanas Saúde Pública e Crueldade” pela  Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS)  para discutir o assunto e mobilizar entidades públicas  e promover  alternativas para amenizar a quantidade  das aves.

Além disso, o   encontro seria  para a elaboração de um projeto de lei para criminalizar atitudes que facilitem a proliferação do pombo  como por exemplo alimentá-los nas ruas e praças públicas, através de campanhas socioambientais.

 Os pombos ocupam várias localidades entre elas o terminal de passageiros de Campo Grande e diversas unidades de saúde pública entre elas o Hospital Regional em Campo Grande, Além dos pombos, o hospital tem ainda a visita de morcegos. A direção da Unidade sabe da situação, o diretor Márcio Pereira sabe que as animais trazem zoonoses a região atrai os vetores.Por enquanto a presença dos  pombos  não resultou em doença e preocupa a diretor do Regional Mário Pereira.

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul chegou a mover ação judicial pelo controle da infestação de pombos no Terminal Rodoviário de Campo Grande no ano passado. Nesse ano, a administração no terminal anunciou ter contratado um serviço de uma empresa que usa falcões, predador natural dos pombos, para combater a superpopulação das aves.

Da redação

Foto Luciano Muta.