Campo Grande(MS) – Oito pessoas e 12 empresas são suspeitas de crime de madeira ilegal. A organização criminosa é investigada PF (Polícia Federal) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) tem três líderes. A quadrilha fraudava documentos para venda de mais de 1 mil metros cúbicos de madeira, o que corresponde 30 carretas carregadas com o produto. A investigação começou depois que o Ibama fez auditoria no sistema on-line onde produtores, transportadores e madeireiras registram compras e vendas do material .Segundo o superintendente do órgão em Mato Grosso do Sul, coronel Luiz Carlos Marchetti, distribuidoras, de fachada ou não, compravam lotes de madeira inexistente para ficar com o “crédito” no sistema e depois revender a madeira ilegal com registro. O produto comprado ilegalmente é mais barato, por não ter de enfrentar toda a burocracia exigida para a produção e comercialização, além de não ser taxada.
O lucro das madeireiras, é maior. Marchetti revelou que as informações falsas quem eram inseridas no sistema chamaram a atenção da fiscalização. O delegado regional executivo da PF no Estado, Alex Sandro Biegas, explica que a investigação constatou que algumas das empresas eram de fachada e as que trabalhavam no ramo tinham no pátio quantidade de madeira muito inferior a registrada.
Equipes da PF e do Ibama foram às ruas para cumprir 10 mandados da busca e apreensão, 12 de interdição e 12 de suspensão de atividade econômica contra madeireiras. Os mandados são para Campo Grande, Ponta Porã, Dourados, Sete Quedas e Umuarama (PR).A operação foi batizada de Ghostwood, na tradução do inglês para o português “Madeira Fantasma”
Da redação