OUÇA: Apesar dos avanços, mulheres ainda discutem por mais espaço e igualdade na política

Campo Grande (MS)- Na eleição municipal de 2016 mais de 14 mil candidatos não receberam nenhum voto. Nem eles votaram neles mesmos. Do total, 12 mil candidaturas eram de mulheres. Os dados mostram um forte indício de fraude, com o uso de nomes de candidatas apenas para cumprir a cota. Por lei, 30% das candidaturas devem ser destinadas para elas. Para a advogada Luciana Branco, integrante da Associação Brasileira das Mulheres de Carreiras Jurídicas, é preciso rediscutir a participação feminina nas eleições.

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No ano passado, nenhuma mulher foi eleita para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa e embora sejam 52% do eleitorado, a representatividade feminina está em 15% no Senado e 12% na Câmara Federal. Luciana Branco comenta.

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Para tratar do tema, a Associação, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral e a Escola Judiciária Eleitoral, promoveu evento na sede do Tribunal. Uma das palestrantes, a educadora e especialista em políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres e gestão pública, Cida Gonçalves, falou sobre estrutura partidária e a falta de formação de líderes femininas.

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Giovana Correa Vargas, presidente estadual do DEM Mulher, participou do encontro e anuncia que a legenda vai promover seminários para preparar as futuras candidatas.

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O evento “Elas Debatem Política: Democracia e Representatividade- a participação efetiva das mulheres na Política como garantia da igualdade de gênero” reuniu 125 pessoas no plenário do Tribunal Regional Eleitoral, na tarde da última quinta-feira.

Evento reuniu 125 pessoas no plenário do TRE e contou com a presença de autoridades