PMA descobre dois abatedouros clandestinos em Assentamento de Terenos

Campo Grande(MS) – Na tarde da última segunda feira da 14 de outubro, Policiais  ambientais de Campo Grande constataram abate de gado em matadouros clandestinos no assentamento Santa Mônica,  em Terenos. O crime foi no lote 98, pertencente a um assentado de 34 anos,  onde havia  matadouro clandestino de gado  e ele estava carneando uma novilha pendurada em uma talha. O infrator afirmou que abatera o bovino com faca, mas em vistoria no local, foi encontrado um rifle, marca Winchester calibre 22, com sete munições sem documentos, usado  no abate. A arma e munições foram apreendidas. Próximo ao matadouro ilegal havia uma caminhonete GM S10 pertencente ao infrator e na carroceira havia partes do animal escondidas por uma lona, além de uma motosserra sem documentos que foi apreendida, juntamente com a carne clandestina. Carcaças e restos de animais abatidos anteriormente foram encontrados queimados no local. As atividades foram interditadas. O infrator, do  lote, foi autuado  em R$ 5 mil por funcionar atividade potencialmente poluidora sem licença ambiental e em R$ 1 mil pela posse da motosserra ilegal. Já no lote  lote 72, outro abatedouro clandestino foi fechado. No momento em que os Policiais chegaram, o dono  do lote e do abatedouro também carneava um bovino. No local também foi encontrado um rifle, marca Winchester calibre 22 sem documentos, usado  no abate. A arma foi apreendida juntamente com a carne clandestina. As atividades foram interditadas.

O infrator (55), de  Campo Grande, foi autuado  em R$ 5 mil por funcionar atividade potencialmente poluidora sem licença ambiental Em nenhum dos locais existia qualquer estrutura de higiene e de tratamento dos resíduos. A carne apreendida foi levada para destino adequado em um curtume por agentes da vigilância sanitária que participaram da operação. Os infratores receberam voz de prisão pelo porte ilegal das armas e foram conduzidos, à Delegacia de Polícia Civil de Terenos, onde foram autuados em flagrante e saíram depois de pagamento de fiança. Eles também responderão por crime ambiental de funcionar atividade potencialmente poluidora sem autorização ambiental, com pena prevista de três meses a um ano de detenção.

Da redação

Foto Divulgação PMA