Ouça : Foco de incêndio cresceu mais de 300% em dez meses e preocupa

Campo Grande(MS) – Os focos de queimadas cresceram 303% neste ano,  em dez meses em relação ao ano passado, seguindo o cenário preocupante de avanço de incêndios do restante do Brasil. Em Campo Grande, a quantidade também dobrou em comparação a 2018, durante o período crítico de estiagem. Os dados foram repassados na manhã no dia 18 de outubro,  durante o Seminário Direto ao foco – queimadas, meio ambiente e políticas públicas, na Câmara Municipal.

De janeiro até o dia 14 de outubro deste ano, Mato Grosso do Sul teve 8.354 focos de incêndio, aumento de 303% em relação ao ano passado, quando foram 2.064 ocorrências. O dado foi repassado pelo meteorologista da Uniderp/Anhanguera, Natálio Abrahão Filho, que também apresentou estatísticas de comparativos das queimadas em relação a outros estados e países.

Neste mesmo período, no Brasil foram 153,9 mil focos registrados, aumento de 47% em relação ao ano passado. A Amazônia lidera os casos. No Cerrado, foram 43 mil focos. O deputado Pedro Kemp disse da necessidade de consciência coletiva sobre o meio ambiente Natálio Abrão Filho,  está preocupado com a situação das queimadas.

O seminário foi promovido pelo movimento Acredito, Comitê Municipal de Combate aos Incêndios Florestais e Urbanos de Campo Grande, com apoio da Câmara Municipal de Campo Grande, Prefeitura de Campo Grande e Assembleia Legislativa. A partir dos dados apresentados, que são discutidos periodicamente, será definido como podem ser planejadas estratégias para efetivar políticas públicas de proteção ao meio ambiente e para evitar a repetição dos casos durante a época de seca, principalmente nos meses de julho a setembro.  O  Coronel Catarineli coordenador da Defesa Civil disse da ausência de Politicas públicas e que apagar focos de incêndio não á um procedimento barato.

O vereador Eduardo Romero destacou que o seminário foi organizado a partir da ideia dos integrantes do movimento Acredito, que procuraram a Câmara e outras instituições para entender a dinâmica das queimadas neste ano e buscar soluções para minimizar esse problema. Ouça a reportagem da Rádiowebms.

Da redação.

Foto; Divulgação Bombeiro de Corumbá