Campo Grande(MS) – A CCR MSVia pediu que a Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT que dilua, nos próximos 25 anos, a redução de 53,94% na tarifa do pedágio da BR-163 no Estado, Caso contrário, as atividades da companhia estarão comprometidas. A estratégia da empresa pode ser a de manter a arrecadação enquanto não devolvem a rodovia para o governo, já que existe a possibilidade. Mas a receita não é contabilizada no caso de o governo cancelar o contrato: todo o investimento e a arrecadação precisariam ser devolvidos, sem descontar a receita.
O motivo para dividir a redução em 25 anos foi usado pelo diretor da autarquia Weber Ciloni ao pedir vistas do processo, adiando a aplicação da nova tarifa que deveria estar em vigor desde 14 de setembro. O pedido de vistas foi solicitado depois do o relator do processo, o diretor Marcelo Vinaud, dar parecer pela aprovação da redução do pedágio da BR-163, na tarde de terça feira. Uma decisão do Tribunal de Contas da União, sinalizava que a redução não seria aplicada de imediato. E que, haveria ilegalidade na tolerância de pesagem e que a empresa estava vetada de apresentar um plano de negócios, recomendado pelos diretores da ANTT.
Claudio Cavol, Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Carga no Estado, SETLOG disse que a CCR já deveria ter reduzido o valor do Pedágio e devolvido o que recebeu a mais, há quatro meses .
A redução de mais de 53% seria aplicada nos próximos 25 anos, tempo que falta para encerrar a concessão.
Na quinta-feira, durante reunião entre o governador Reinaldo Azambuja e o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, foi discutida a concessão da BR-163.Cavol critica a falta de planejamento da CCR MS. As declarações de Claudio Cavol, foram feitas ao programa Giro de Noticias do Grupo Feitosa de Comunicação.
Da redação
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