BRASÍLIA – Os deputados federais aprovaram na quinta-feira, 26, um repasse mensal de R$ 600 a trabalhadores informais e pessoas com deficiência que ainda aguardam na fila de espera do instituto Nacional de Seguro Social até a concessão do Beneficio de prestação continuada BPC. A medida agora precisa ser aprovada pelo Senado Federal. O valor é o dobro do que havia sido avalizado pela equipe econômica em meio às negociações com os deputados nos últimos dias (R$ 300). Inicialmente, o governo havia proposto um benefício de R$ 200 mensais.
O relator do projeto, Marcelo Aro PP/MG incluiu no texto o valor de R$500,00 e ainda na quinta feira, o presidente Jair Bolsonaro de aval para que o valor fosse de R$ 600,00Os repasses serão pagos durante três meses, podendo ser prorrogados enquanto durar a calamidade pública devido à pandemia da nova Covid 19 No caso de mulheres provedoras de família, a cota do auxílio emergencial seria paga em dobro (R$ 1,2 mil).
A proposta foi aprovada simbolicamente, sem a contagem dos votos, mas de forma unânime pela indicação dos partidos durante sessão virtual. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o aumento da ajuda para R$ 600 foi a demonstração de que o governo tem de conversar com o Congresso mesmo com “divergências”. “Espero que daqui pra frente todos possamos dialogar e construir caminhos para salvar vidas”, afirmou.
Com um valor de R$ 200, o governo estimava um gasto de R$ 15 bilhões no caso do auxílio emergencial e de R$ 5 bilhões para a antecipação do BPC. Permanecendo o mesmo alcance, as despesas passariam a R$ 45 bilhões e R$ 15 bilhões, respectivamente. No entanto, a diferenciação para mulheres chefes de família pode ampliar o impacto. Com informações do Estadão
Da redação
