Fake News do Gabinete do ódio atinge base politica de Bolsonaro

Campo Grande(MS) – Os agentes cumprem 29 mandados de busca e apreensão em cinco estados e no DF. Na investigação na produção de fake News. Entre os investigados estão o  ex-deputado federal Roberto Jefferson e o  empresário Luciano Hang, dono as rede Havan.  A Polícia Federal também mira endereços do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e o blogueiro Allan dos Santos.

Todos são aliados do presidente Jair Bolsonaro. A determinação é do ministro Alexandre de Moraes. Ele argumentou que há necessidade de encontrar quem financia todas as publicações de fake news em redes sociais. A operação da PF de quarta-feira, dia 27 de Maio, busca desmantelar redes de publicação em massa de notícias falsas.

O ministro determinou ainda a quebra do sigilo Bancário e fiscal dos empresários envolvidos nos crimes entre julho 2018 a abril de 2020. Trata se de um grupo auto denominado,  Brasil Duzentos Empresarial,  onde os participantes se ajudam para publicar vídeos e matérias com  ofensas e noticias falsas para desestabilizar as instituições democráticas.

Segundo o ministro o grupo atua de forma velada fornecendo recursos para aos integrantes da organização. Os integrantes seriam bloqueiros que atuam na internet e são alvos da investigação. De acordo com o ministro,  a investigação quer cessar a produção do discurso com conteúdo de ódio.

A justiça tem como certo o uso de robôs para disparar as mensagens de ódio. Para Moraes os empresários envolvidos no crime teriam uma ligação com o chamado Gabinete do ódio, que estaria ligado ao Palácio do Planalto, já denunciado pela deputada Federal Joice Raissemam e pelo deputado Alexandre Frota, que  disseram  a existência da rede de disseminação da fake News.

  Para  fortalecer  a operação, o ministro Alexandre de Moraes Justificou que as garantias individuais da população não pode ser usada como verdadeiro escudo protetivo da pratica de atividades ilícitas, reconheceu que os domicílios dos investigados deveria ser inviolável, mas que esse direito não é de caráter absoluto e não pode ser transformado em garantias de impunidade de crimes que sejam praticados nesses locais.

Da redação

Foto: Ed Alves/CB/ DA Press