Ouça: Mídia e rede Social podem fazer diferença na eleição deste ano

Campo Grande(MS) – Com as alterações do calendário para as eleições deste ano, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores, pré-candidatos que,  apresentem programas de rádio e televisão, não podem exercer suas atividades de forma a trazer benefícios com a exposição da imagem. A data foi prevista pela Emenda Constitucional nº 107/2020, que adiou as eleições em razão da pandemia de Covid-19 e alterou o calendário eleitoral. De acordo com o cientista político, Nauê Bernardo, a medida é importante para evitar desigualdade entre os candidatos.

Nas eleições de 2016, dos candidatos que estiveram aptos a disputar um cargo, 1.219 declararam ao TSE exercer a profissão de Jornalista e Redator, enquanto outros 1.474 afirmaram trabalhar como Locutor e Comentarista de Rádio e Televisão e Radialista. Deste total, foram eleitos 137 candidatos que disseram ter ofício de Jornalista e Redator, além de 156 dos que atuam como Locutor e Comentarista de Rádio e Televisão e Radialista.

Os dados constam nas estatísticas eleitorais publicadas pelo TSE. Mas quando falamos do reflexo das opiniões, como mobilizadores de voto, um aspecto que não se pode ficar de fora é a questão dos influenciadores digitais. Principalmente porque, hoje, as redes sociais estão cada vez mais com um papel de campanha ativa, ou seja, de favorecimento. Mas segundo a advogada eleitoral, Carla Rodrigues, o candidato não pode se favorecer da  influência pagando para uma pessoa falar positivamente. As eleições municipais serão realizadas no dia 15 de novembro, em primeiro turno, e no dia 29 de novembro de 2020, em segundo turno, onde houver.

Da  Redação

Foto Marketing Politico