Campo Grande(MS) – Castanha do Brasil, castanha de caju, amêndoas, nozes. Todas oleaginosas são bem conhecidas pelos chefes de cozinha. E mais um concurso de gastronomia é elaborado para valorizar o Cerrado, e terá como ingrediente principal o baru, espécie de castanha típica do bioma. Até o dia 25 de agosto, chefes profissionais ou amadores podem se inscrever no primeiro concurso de receitas do cerrado, com receitas de sobremesa ou prato principal. A iniciativa integra a Segunda Jornada de Conhecimento Sabores e Saberes do Cerrado, promovida pelo Instituto Federal de Brasília.
Além do concurso, palestras, aulas-shows com chefes de cozinha e anuncio de livro trazem reflexões e debates sobre a socio biodiversidade do segundo maior bioma brasileiro. O concurso não tem taxa de inscrição e o único requisito é que a receita apresentada contenha o baru. A professora de gastronomia do Instituto Federal e coordenadora do evento, Ana Paula Jaques, conta porque o baru foi escolhido como estrela do prato.
Nativo do Cerrado, nos últimos 20 anos, o baru é aproveitado como fonte de renda por inúmeros extrativistas e cooperativas. Mas, segundo os organizadores do concurso, ainda há um longo percurso para que a cadeia produtiva do baru seja mais inclusiva e sustentável. O concurso vai identificar boas práticas no aproveitamento da castanha.
Ana Paula Jaques também explica como será feita a avaliação de cada participante, já que o concurso não será presencialPara saber como fazer as inscrições é só acessar o site SABORESESABERESDOCERRADO.COM
O resultado final do concurso será apresentado no dia 11 de setembro, dia Nacional do Cerrado. Os vencedores vão receber um kit com produtos da Central do Cerrado e o livro “Frutos do Cerrado: 100 espécies atrativas para o Homo Sapiens” do biólogo Marcelo Kuhlmann. As receitas vencedoras também farão parte da gastronomia do Museu do Cerrado.
Os eventos da Jornada Sabores e Saberes serão todos transmitidos ao vivo e podem ser acompanhados no canal da TV IFB, no YouTube. Com colaboração de Maíra Heinen da Radio Nacional de Brasília.
Da redação
Foto Caixa Colonial