Campo Grande(MS) – A situação é crítica nas aldeias de Aquidauana, onde a pandemia faz vítimas entre os índios. Eles se queixam de falta de apoio e a organização Médicos Sem Fronteiras não recebe autorização para ajudar.
As covas para sepultar vítimas da Covid foram abertas em regime de mutirão. Mais de 900 indígenas contraíram o novo coronavírus; 33 morreram. As famílias dizem que o número de vítimas pode ser maior. Os índios terena pediram ajuda pela internet denunciando o descaso nas redes sociais. Eles reclamam da faltava de profissionais de saúde para atender nas aldeias. Depois dos apelos, a prefeitura de Aquidauana enviou três equipes médicas, e a Secretaria Nacional de Saúde Indígena montou um mutirão em sete polos nas aldeias.
Desde a primeira morte do indígena vítima de Covid nas aldeias de Aquidauana, os próprios indígenas sepultaram os corpos sem a mínima proteção para não se contaminar pela Covid-19”, denuncia Dionedson Terena, da aldeia Bananal.
Uma equipe dos Médicos Sem Fronteiras está na região, mas não foi autorizada a ajudar os indígenas no combate à Covid. Eles tiveram a entrada proíbida Denuncia Alcenir Terena, professor. E na live sobre o Boletim da Covid 19, de segunda feira dia 24 de agosto, o secretario de Saúde Geraldo Resende , confirma a atuação dos médicos sem fronteira para a comunidade indígena da Princesa do Sul. O secretario destaca o apoio da Sesai..
João Flores Junior
Foto Francisco Ribeiro Sub com