Campo Grande(MS) – Setembro marca o mês da campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Com foco no tema, o Ministério da Saúde anuncia as “Ações de Educação em Saúde em Defesa da Vida”, são atividades educativas, itinerantes e on-line que contemplam a realização de quatro ciclos de promoção e prevenção em saúde. No primeiro ciclo, as atividades são voltadas à prevenção do suicídio e da automutilação.
A iniciativa conta com o apoio do Ministério da Educação e do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, e instituições como a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). As atividades educativas incluem cursos a distância, palestras e elaboração de materiais para ampliar o atendimento em saúde, a formação nas escolas e nas comunidades.
A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, destaca que o Brasil tem um dos principais índices do mundo em depressão e ansiedade. Para a secretária, a educação pode ser determinante para diminuição dos casos de suicídio
A Associação Brasileira de Psiquiatria classifica alguns fatores que aumentam o risco de suicídio. Entre eles estão doenças incapacitantes, impulsividade, agressividade, isolamento social e tentativa prévia. Por outro lado, como fatores protetivos ao suicídio, a ABP coloca o suporte familiar, capacidade de adaptação positiva, estar empregado, frequência de atividades físicas, capacidade de resolução de problemas, entre outros.
A pandemia é apontada por especialistas como fator que pode impulsionar o número de casos de doenças mentais. O psiquiatra e professor da Universidade de Brasília, Luan Diego Marques, explica como minimizar os efeitos do distanciamento social. Os conteúdos educativos, incluindo cartilhas e videoaulas, estão disponíveis no site PREVENCAOEVIDA.COM.BR onde as inscrições para as atividades já estão abertas e de forma gratuita.
Da redação
