Campo Grande(MS) – Mesmo com a queda de mais de 17% no índice de morte violenta intencionais em 2019, a violência subiu no primeiro semestre deste ano e derrubou uma tendência de queda na diminuição de violência que acontecia desde 2018. A décima quarta edição do anuário Brasileiro de Segurança Pública revela que as mortes violentas cresceram mais de 7% no primeiro semestre deste ano, se comparado com o mesmo período do ano passado. E saiu de 24 mil para mais de mais de, 25.700.
Uma pessoa foi assassinada no Brasil a cada dez minutos; Em 2019 a quantidade de pessoas mortas por policiais foi recorde, foram mais de mais de 6.300 vítimas.
Rio de Janeiro e São Paulo correspondem em 42% do total das mortes. O Estado do Ceará tem maior índice de pessoas mortas por policiais com mais de 14 por cem mil habitantes.
Nos seis meses deste ano foram, 3 mil 181 vítimas que perderam a vida por intervenção policiais aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Cresceu ainda a quantidade de policiais mortos, foram 110 de janeiro a junho bem como aumento em 2% o numero de feminicídio no Brasil, 648 mulheres foram assassinadas em pleno período de Pandemia, contra 1.300 feminicídios de 2019. Ano passado aconteceu um estupro a cada 8 minutos no Brasil, com 66 mil vítimas e 60% delas tinham menos de 13 anos de idade. Os gastos do governo com a Segurança pública caíram em 2019 em 4% e as cidades investiram 5% a mais.
O diretor presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sergio de Lima, avalia que o Brasil perdeu a chance de derrubar índice da violência, para ele acontece o recrudescimento do crime.
Desde 2019 cresceu em 120% o registro de porte de arma para caçadores, atiradores e colecionadores passou de 295 mil para 496 mil registros; Dado inédito do anuário de índice de violência, aponta que 1. 860 integrantes das forças armadas foram eleitos para cargos políticos entre 2010 e 2018. E mais de 25 mil e 400 militares eram candidatos a cargos eletivos entre 2010 e 2020, mais de 87% são filiados a partidos políticos da direita e centro direita na eleição de 2020. Com Informações da Rádio CBN
Da redação
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