Campo Grande(MS) – Cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais anunciam a tese do Boi Bombeiro defendida para Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Teresa Cristina Dias e pelo ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, de que o boi consome capim seco poderia evitar propagação de incêndios no Pantanal, não procede. Os cientistas fizeram uma comparação com o numero de focos de incêndio e a quantidade de cabeças de gado na região. Eles usaram dados de satélites da Nasa e do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, e ainda dados do IBGE, sobre a quantidade de bovinos em 2018. O pesquisador do Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG, Ubirajara Oliveira informa porque o resultado da comparação depõe contra a tese do Boi Bombeiro.
De acordo com levantamento Corumbá em MS é a que apresenta mais focos de incêndios e a que em maios quantidade de gado. A Cidade Branca teve mais de 55 mil focos de calor, em 2020 tem quase 2 milhões de bovinos, em seguida vem a cidade de Cáceres em mato Grosso, com 19 mil focos de incêndio e quase 20 milhões de cabeças de gado. Há 3 anos o Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG, investiga os fatores do aparecimento e da intensidade focos de incêndios no cerrados no Pantanal e na Amazônia, o sistema criado pelos cientistas estuda o fogo no cerrado com base em imagens de satélites e previsões do tempo indica que o fogo no Cerrado acontece onde existe mais desmatamento.
O Estudo não é conclusivo e está em andamento. O trabalho da UFMS é usado ainda por três unidades de conservação ambiental, na prevenção de sinistros em localidades como Serra do Cipó, Serra da Canastra e Chapada dos Veadeiros. Com informações da Rádio CBN
Da redação
Charge do Clayton Jornal do Povo Ceara