OUÇA: Em Seis meses, Força Tarefa investigou 40 pessoas e bloqueiou R$ 84 milhões.

Campo Grande(MS) – Os promotores de Justiça do Ministério Público do Estado, formado por Thalis Franklin Souza, coordenador da força Tarefa, Cristiane Mourão, Fernando Martins Álvaro, Tiago Tijue Freire e Antônio Siufe Neto, coordenador do centro de apoio operacional  das promotorias de justiça do Patrimônio Público e Social, promoveram  na tarde de quinta feira entrevista coletiva sobre a operação lama Asfáltica, depois de seis meses de atuação. Thalis de Souza disse que os depoimentos de agentes públicos, servidores do Estado e de Campo Grande envolveram 40 pessoas, e até o momento o montante do que pode ser devolvido aos cofres públicos movimenta R$ 84 milhões. Os nomes dos envolvidos e de empresas não foram anunciados por causa do segredo de Justiça.

A força tarefa foi determinada pela procuradoria geral do Estado depois da operação Lama Asfaltica da Policia Federal. Os contratos investigados pelo MPE, são, a MS 184 , em Corumbá onde foram desviados, R$ 6 milhões e 300 mil, A MS 171 em Aquidauana, onde foram desviados R$ 2 milhões 663 mil e ainda a MS 228 de outubro de 2015 onde foram desviados R$ 2 milhões e 900 mil; Outra irregularidade que resulta em improbidade administrativa é a contratação de servidores e empresas no serviço de informática do governo passado.  

O MPE constatou a inaptidão da empresa contratada para armazenar e cuidar dos Peixes do Aquário do Pantanal. A mortandade de várias espécies causa prejuízo enorme ao governo do Estado.  Durante as investigações  da MS 171, os promotores de justiça, descobriram que uma empresa contratada por um dos requeridos, tentava recuperar 22 dos 90 quilômetros, que deveriam estar prontos para uso em 2014.  A medida foi tentativa de acabar com provas em dezembro de 2014..

 

Outra descoberta dos promotores é que a  esposa de um servidor municipal de Campo Grande movimentou R$ mais de 900 mil em compras de joias; A descoberta foi constatada através de rendimento da família. A investigação da Força Tarefa   deve durar por mais seis meses aproximadamente. O montante de dinheiro bloqueado dos envolvidos ainda cabe recurso. Ouça a reportagem da Rádiowebms. 

 

João Flores Juniior

Foto;Rádiowebms