SEJUSP ignora redução de atendimento de bombeiros e PM.

Campo Grande(MS) – Integrantes de associações de policiais e bombeiros militares se reuniram na manhã desta segunda feira(23/05)para definir a paralisação de parte das atividades  nesta  terça-feira (24/05). A partir das 8 horas, número reduzido de veículos  deve atender à população. O  encontro foi  no Clube dos Oficiais, teve presença de representantes da AOFMS (Associação dos Oficiais Militares de Mato Grosso do Sul); Associação de Oficiais do Corpo de Bombeiros; Associação Beneficente dos Subtenentes, Sargentos e Oficial, Oriundos do Quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros; Associação de Praças dos Bombeiros e da Polícia Militar e Associação de Cabos da Polícia Militar.

Conforme o coronel Alírio Villasanti, da AOFMS, a partir das 8 começa o  ‘Dia de Alerta’. Durante 12 horas, ou seja, até 20 horas, o atendimento à população ficará reduzido. A quantidade de viaturas policiais que atuarão nas ruas não passará de 10 e também das motos, o número não deve passar de 15. O atendimento à população nos quartéis também ficará prejudicado. Registro de boletins de ocorrência de acidente de trânsito não serão feitos. Conforme os representantes das categorias, os militares deverão trabalhar e estarão em serviço, mas fazendo atividades internas, sem atendimento total à população, como ocorre normalmente.

A decisão ocorreu por conta do não acordo com o Governo do Estado no que trata, entre outros assuntos, do reajuste salarial. Conforme divulgado pelos oficiais, a nova proposta salarial apresentada pelo governo foi rejeitada por unanimidade. Diante disso e das “diversas tentativas de melhorias nas negociações”, como trata a categoria, por meio de reuniões, assembleias, passeatas, manifestações, panfletagens, carreata, manifesto na frente da governadoria, que não teriam surtido qualquer avanço, os militares decidiram por paralisação. 

Segundo os militares, o governo apresentou uma proposta e não deu brecha para negociações. Por fim, os oficiais decidiram que, a partir do fim da assembleia, os presidentes das entidades estão autorizados a negociarem somente com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

 

O outro lado;  Comando-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul informa que não tem conhecimento e não foi utro lado oficialmente comunicado de qualquer movimento grevista, de paralisação ou de operações padrões, bom como, não deu qualquer aval para a tropa neste sentido.As questões salariais e funcionais dos cabos e soldados, que representam a maioria maciça da Polícia Militar, já foram negociadas entre o Governo do Estado e a Associação de Cabos e Soldados da PM, em assembleia geral e legítima.

 

 

Da redação

Foto. Arlindo Florentino; Midiamax.