OUÇA: Campo-grandense não crê no governo Temer em solucionar crise.

Campo Grande(MS) – Na primeira reunião ministerial do Governo do presidente interino Michel Temer, a nova equipe começou a anunciar as linhas gerais da nova gestão. Nesta sexta-feira, vários ministros concederam entrevistas  para falar sobre os planos e medidas para os próximos meses.  Henrique Meirelles, da Fazenda,  da Casa Civil, Eliseu Padilha, do Planejamento, Romero Jucá, e da Saúde, Ricardo Barros,  sinalizaram algumas mudanças que podem afetar a vida dos brasileiros: Os brasileiros podem preparar o bolso para mais impostos para  equilibrar as contas públicas, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descartou o aumento de impostos ou a retomada da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Ele afirmou que, se necessário, um tributo será aplicado de forma temporária. Meirelles disse que o Governo está estudando uma proposta de idade mínima para aposentadoria. Hoje os brasileiros podem se aposentar com a idade média de 55 anos. Desde o início do Governo de Dilma Rousseff discute-se aumentar a média para 63 anos (60 mulher e 65 anos os homens, ou igualar a idade).

Para o Campograndense, José Roberto de Oliveira, Michle Temer na presidência não resolve. Para o comerciante Fernando Francelino, Temer na presidência resolve.. 

Milton Nascimento de Souza diz que a mudança já representa esperança ao povo Brasileiro. O aposentado Hugo de Carvalho,  acha que a crise deve permanecer por mais 8 anos no Brasil.O novo governo garantiu a continuidade dos programas sociais e com avaliação criteriosa.  O ministro do Planejamento, Romero Jucá, também afirmou que o Governo vai auditar os programas. O objetivo é eliminar eventuais recebimentos duplicados de benefícios. Mais de 4 mil servidores contratados serão demitidos. O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que não haverá mais dinheiro para a pasta neste ano.

 

João Flores Junior

Foto;Agência Brasil