Campo Grande(MS) – CPI para investigar a denúncia dos executivos da JBS, Joesley Mendonça Batista, Wesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, de pagamento de diversas notas fiscais ‘frias’ emitidas por pessoas físicas ou jurídicas entre 2010 a 2017, sem o devido fornecimento de bens ou serviços, em contraprestação à suposta concessão indevida de benefícios fiscais pelo Estado de Mato Grosso do Sul. A Comissão certificará digitalmente todos os documentos recebidos da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) para garantir o sigilo das investigações.
A comissão já havia recebido Termos de Concessão de Benefícios Fiscais ao Grupo JBS, pactuados entre os anos 2010 e 2017, referentes a cinco Termos de Ajuste de Regime Especial (Tares).Serão analisadas mais de 2,4 mil páginas de documentos entregues em formato digital. São mais de 80 volumes, com 30 páginas cada.
Corrêa informou ainda que termina no fim do dia o prazo para que a JBS encaminhe à comissão os mesmos documentos que foram solicitados à Sefaz, para que o membros do grupo de trabalho confrontem as informações. Mas a investigação será interrompida por causa do recesso parlamentar O prazo da cpi pode ser prorrogado..
A próxima reunião da comissão acontece as às 15h30, no plenarinho Deputado Nelito Câmara. Também fazem parte da CPI os deputados Eduardo Rocha (PMDB) – vice-presidente, Flavio Kayatt (PSDB) – relator, Dr. Paulo Siufi (PMDB) e Pedro Kemp (PT). São suplentes: Mara Caseiro (PSDB), Coronel David (PSC), Renato Câmara (PMDB), Marcio Fernandes (PMDB) e Cabo Almi (PT).
João Flores Junior
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